A hipnose coletiva de médicos, psicólogos e agentes de saúde em relação ao tratamento para o novo Coronavírus tem deixado boa parte da população perplexa. Estatísticas de imunidade natural e tratamento precoce vem sendo ignoradas e ridicularizadas por alguns governos e demonizadas pela velha imprensa. Quem se informa fora da narrativa mainstream está questionando este comportamento dos especialistas.
Renomados médicos e cientistas estão sendo execrados e substituídos por meros atores do movimento progressista. Seu maior crime, questionar a vacina como única solução para a doença. Muitos destes médicos estão no processo de terem suas carteiras cassadas, suas biografias queimadas e vidas devastadas em longos tribunais, apenas por contrariarem o discurso mainstream. E tantos outros estão cegos, seguindo a narrativa imposta de vacina como soro milagroso. Mas antes de julgar e criticar a junta médica, devemos entender que isto vai de acordo com tudo que lhes foi ensinado nas faculdades.
Em 1910 foi feito o Relatório Flexner, responsável pela mais importante reforma das escolas médicas de todos os tempos nos Estados Unidos. O modelo flexneriano criado por Abraham Flexner foi instituído quando a família Carnegie e a família Rockefeller resolveram dominar a indústria farmacêutica. Isto acarretou em profundas implicações para a formação médica mundial. Na ocasião, a Fundação Carnegie e Rockefeller fizeram uma campanha focada em abolir qualquer tipo de medicina que não fosse da indústria farmacêutica. Fecharam mais de 100 escolas de homeopatia nos EUA e estipularam que as faculdades só iriam ensinar a receitar remédios.
“O modelo flexneriano, baseado num paradigma fundamentalmente biológico e quase mecanicista para a interpretação dos fenômenos vitais, gerou, entre outras coisas, o culto à doença e não à saúde, e a devoção à tecnologia, sob a presunção ilusória de que seria o centro de atividade científica e de assistência à saúde.”
SCHERER, MARTA; MARINO, SELMA REGINA; RAMOS, FLAVIA REGINA. Rupturas e resoluções no modelo de atenção à saúde: reflexões sobre a estratégia saúde da família com base nas categorias kuhnianas. UNESP. Botucatu, SP, Brasil.Fev. 2005.
Este modelo único de educação médica exigia grandes somas de dinheiro para embasar o foco científico em seu núcleo. Seu sucesso foi assegurado de forma importante pelas enormes doações financeiras das Fundações Rockefeller e Carnegie. O estímulo do dinheiro da filantropia foi poderoso e afetou a forma como os professores de medicina viveriam suas vidas na medicina acadêmica; esta foi a importante introdução do sistema de tempo integral nas escolas médicas.
O Relatório Flexner foi adotado como a definição do modelo acadêmico que caracterizaria a educação médica americana até o presente. Apesar de permitir a regulamentação e reorganização do funcionamento das escolas médicas, foi também um processo terrível de extirpação de todas propostas de atenção em saúde que não seguissem o modelo proposto. Doutrinaram médicos a seguirem ordens e tiraram sua autonomia profissional.
“A história de Abraham Flexner é a história de Fausto e o fascínio irresistível do conhecimento em troca da alma. A Fundação Carnegie involuntariamente reformulou o drama de Goethe selecionando Flexner como o personagem principal em sua versão da peça.”
DUFFY, THOMAS P.: The flexner report – 100 years later: Yale J Biol Med; Set. 2011. Disponível em: https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC3178858/. Acesso em: 29.jan.2022.
Contudo, não devemos culpar os médicos e sim o sistema. O médico é também uma vítima da lavagem cerebral que o sistema inflige na população como um todo. Ele sai da faculdade sabendo fazer apenas uma coisa: receitar remédios. Dando um giro financeiro violento às indústrias farmacêuticas e monetizando a saúde. Por este prisma, notamos que o benefício é focado no lucro, e não em manter as pessoas saudáveis. Alguns remédios apenas silenciam a doença, não curam.
Máfias existem em todos setores, no ramo da saúde não é diferente. A indústria farmacêutica é uma indústria, o próprio nome já diz. Ela é feita para fazer dinheiro e não só pelo o bem estar mundial. Como qualquer acionista, estas grandes indústrias farmacêuticas estão na bolsa de Nova York e do mundo inteiro, você faz o investimento e aguarda retorno. Há um grande movimento para deixar os patrocinadores felizes, assim eles mantêm os contratos e o dinheiro girando. Se não houver o resultado financeiro desejado, seus investidores não medirão esforços para que isto aconteça. Passam por cima de qualquer obstáculo que se oponha ao resultado financeiro, até da saúde. Hoje um relatório científico não é mais científico, ele está atrelado à economia. Portanto, o trabalho não chega na nossa mão como ciência, ele chega manipulado para visar lucro.
Um ensaio clínico modesto custa cerca de 20 milhões de dólares. Um grande pode ser de 100 milhões ou mais.
JOHN HOPKINS: Cost of clinical trials for new drug FDA approval are a fraction of total tab. 24 de set. 2018. https://publichealth.jhu.edu/2018/cost-of-clinical-trials-for-new-drug-FDA-approval-are-fraction-of-total-tab. Acesso em: 02 de fev. De 2022.
Atualmente há um mercado da doença, e outro da doença criada pelo remédio. E pelo andar da carruagem, o mercado do efeito colateral irá dominar. Como estamos vendo acontecer com a vacina; há uma explosão de casos de reações adversas da vacina, com complicações e muitas mortes, e os tão renomados cientistas insistem em ignorar.
Segundo a matéria da Revista Oeste:
“[…] o Sistema de Relatórios de Eventos Adversos de Vacinas (Vaers, na sigla em inglês) do CDC mostra 12 mil mortes relacionadas a vacinas contra a covid-19 até a manhã desta terça-feira, 1º. O número representa 53% de todas as mortes com imunizantes listadas no banco de dados do órgão. O registro teve início no ano de 1900.”
PIVA, Artur. Revista Oeste.CDC dos EUA registra 12 mil mortes relacionadas a vacinas contra covid-19. 01 de fevereiro, de 2022. https://revistaoeste.com/mundo/eua-tem-12-mil-mortes-relacionadas-a-vacinas-contra-a-covid-19/. Acesso em: 02 fev. 2022.
Dr. Robert Malone, um dos criadores das nove patentes de vacinas mRNA, que foram originalmente registradas em 1989, é uma das vítimas deste sistema de “cancelamento”. Na polêmica entrevista concedida ao podcast de Joe Rogan em dezembro de 2021, Malone deu uma verdadeira aula de história sobre a pandemia do Covid-19. De acordo com Malone, os hospitais são incentivados financeiramente para tratar pacientes com Covid-19. Pacientes infectados com o vírus estão sendo motivados a tratar a doença no hospital, se buscam o tratamento precoce são demonizados e discriminados pela sociedade.
As descobertas científicas, o conhecimento, a medicina e os processos técnicos devem ter o propósito de constituir um “bem comum” da humanidade. Entretanto, quanto mais o capitalismo se expandiu, mais favoreceu a apropriação privada de conhecimentos e técnicas através do sistema de patentes. O resultado foi uma guerra de patentes. Além de sequestrar o cérebro o médico, a industria farmacêutica sequestrou também a ciência. Que se tornou mera coadjuvante no drama de Goethe.
“A medicina está sendo destruída globalmente. As pessoas estão perdendo a fé em todo o sistema, estão perdendo a fé no empreendimento científico, em nosso governo, estão perdendo a fé no empreendimento de vacinas.”
MALONE, Robert. The Joe Rogan Experience #1757. Entrevista concedida a Joe Rogan. Podcast, Spotify. Dez. de 2021. Minuto 153. Disponível em: https://open.spotify.com/episode/3SCsueX2bZdbEzRtKOCEyT?si=e0de0217cc31476f. Acesso em: dezembro de 2021.
Nos Estados Unidos, a Agência Federal do Departamento de Saúde e Serviços Humanos, o FDA (sigla em inglês) é responsável pela proteção e promoção da saúde pública. É ela que controla e supervisiona a segurança alimentar, medicamentos farmacêuticos, vacinas e outros setores. O trabalho do FDA é filtrar o que é real e o que é insignificante, o que é comum. Intencional ou não. Malone reitera que o FDA não fez seu trabalho e não forçou os fabricantes farmacêuticos a fazerem o seu. Eles não empregaram os requisitos apropriados para testar e verificar se a indústria farmacêutica estava fazendo seu dever. Há todos os tipos de maneiras de “criar” ensaios clínicos e elaborar relatórios de estudos para esconder as coisas ruins.
Agora, o FDA ficou mais esperto e fez uma política afirmando que a responsabilidade por comportamento antiético em relação aos ensaios clínicos é do patrocinador. Isso é uma linguagem regulatória sofisticada para afirmar que “a farmacêutica que é dona”. Então, considerando a vacina da Pfizer, se você perguntar quem é o responsável pelas informações e se foram manipuladas ou contaminadas, a resposta é a Pfizer. Eles são responsáveis pelos dados.
MALONE, Robert. The Joe Rogan Experience #1757. Entrevista concedida a Joe Rogan. Podcast, Spotify. Dez. de 2021. Minuto 67.50. Disponível em: https://open.spotify.com/episode/3SCsueX2bZdbEzRtKOCEyT?si=e0de0217cc31476f. Acesso em: dezembro de 2021.
Neste caso, temos o lobo cuidando do galinheiro.